Já sendo desenvolvido a alguns meses, o super computador Pégaso da Petrobras enfim vai começar a funcionar em toda sua potência —reunindo nada menos que 2.016 GPUs Nvidia A100 e 7.308 chips AMD Epyc 7513, que oferecem um total de 233.856 núcleos. Essa máquina que ocupa atualmente o posto de supercomputador mais potente da América Latina —antes era o Dragão, também da Petrobras— oferece mais 21 petaflops, somando um total de 63 petaflops disponíveis à estatal. Vale lembrar que cada petaflop equivale a 1 quatrilhão de operações de matemáticas por segundo.
O projeto custou cerca de R$ 300 milhões e seu desempenho (não destinado a games ou outras tarefas mundanas) equivale a um batalhão de 150 mil notebooks em conjunto espalhados em racks que somam 35 metros de comprimento e 30 toneladas. A máquina vai ficar a cargo dos cálculos complexos exigidos pela petrolífera com a ajuda de 678 TB de RAM, sendo que cada GPU traz ainda 80 GB de memória.
Em termos de eficiência energética, o computador gera 18.461 gigaflops por watt —ficando como o 39º superPC mais eficiente do mundo e o melhor em termos de América Latina. A máquina deve atuar por pelo menos cinco anos, quando mais máquinas do gênero devem se juntar ao time da estatal —que quer atingir 80 petaflops em breve.
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